terça-feira, 24 de março de 2009


Cerrado de todos os tempos e estações

“Por ser de lá do sertão, lá do cerrado, lá do interior do mato, da caatinga, do cerrado.....
.....sou como a rês desgarrada nessa multidão boiada caminhando a esmo”

Dominguinhos



Nomeio-me uma Txucarramãe (guerreira sem armas) na defesa do cerrado brasileiro, esquecido na Constituição de 1988. O último remanescente do cerrado campineiro tem data marcada para sua morte. Em todo o Brasil está previsto seu total desaparecimento até o ano de 2050.Este bioma, em seu subterrâneo guarda e protege a maior reserva de água potável do planeta. Podemos falar em sustentabilidade sem antes criarmos uma legislação que proteja este bioma sagrado?

24 de Março de 2009 10:31

Postado originalmente por Dorinhameres

2 comentários:

  1. Estive meditando sobre a "Metafísica das Capivaras" ou a "Sincronicidade das Capivaras".
    Calma, eu explico !
    Está parecendo que esta situação das Capivarinhas do largo do café , desculpe o trocadilho, é café pequeno diante da luta que se aproxima para salvar o Capivari-mirim, que aquela parte da mente coletiva que mata capivaras , quer , sem nenhum remorso, em troca de "mitigações", destruir. Para essa mesma mente fica o conforto de não precisar se ocupar com o que fazer com as carcaças já que elas ficarão soterradas mesmo.

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  2. Nossos ancestrais primeiros sabiam da metafísica das capivaras...como mostra a essência de sua linguagem:
    "capivara - comedor de capim, o herbívoro -
    Capivari - rio das capivaras
    Capivari-mirim: o pequeno rio das capivaras, a morada na terra das capivaras herbívoras comedoras de capim..."Antes de "encanarem" o rio, soterrarão àqueles e àquelas que habitam suas margens há milhares de anos. E o rio prisioneiro em canos, sem receber alimento-água das nascentes que já se foram, morre também na sua solidão, sem suas nadadoras comedoras de capim...
    Isto parece uma lenda? Um mito indígena antigo? Infelizmente está acontecendo agora em Campinas - SP - Brasil.

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